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ISSN 1517-4964
Dezembro, 2009
Passo Fundo, RS

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Informações meteorológicas de Passo Fundo, RS: setembro de 2009

Aldemir Pasinato1
Gilberto R. Cunha2

Introdução

As informações contidas neste Comunicado Técnico Online (Tabelas 1 e 2) descrevem as condições meteorológicas ocorridas durante o mês de setembro de 2009, com base em observações registradas na Estação Climatológica Principal de Passo Fundo, RS (28° 15’ S, 52° 24’ W e 684 m), integrada à rede do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) e localizada no campo experimental da Embrapa Trigo. Têm por objetivo a divulgação de dados meteorológicos para distintos segmentos de usuários, com ênfase para aplicações em agricultura.

Destaques no período

Tal qual verificado em praticamente todo o Rio Grande do Sul, a precipitação pluvial acima do padrão climatológico foi a característica marcante no mês de setembro de 2009, em Passo Fundo. Registrou-se um total mensal de 489,7 mm de chuva, ou seja, 136,8% acima do valor normal, que é de 206,8 mm (Tabela 1). Em Passo Fundo, este foi a maior altura mensal de chuva registrada nos últimos 50 anos no mês de setembro. O período de 8 a 14, quando choveu 169,3 mm, 82% do valor normal do mês foi o mais chuvoso. A maior altura de chuva em 24h foi registrada no dia 28 (102,8 mm), 49,7% do valor normal do mês (Tabela 2). Neste mês também cabe destacar o número elevado de dias com chuva (21 dias) e nublados (17 dias) (Tabela 1).

Para os indicadores térmicos, valores médios mensais, a temperatura média das mínimas do ar (11,2 °C) ficou acima do padrão climatológico, sendo que a temperatura média mensal (14,7 °C) e a temperatura média das máximas do ar (19,4 °C) ficaram abaixo do padrão climatológico. Os desvios em relação ao padrão climatológico variaram de -1,8 °C para a temperatura média das máximas até 0,2 °C para a temperatura média das mínimas do ar (Tabela 1).

O excesso de umidade do ar, bem como elevado número de dias com chuva e/ou encobertos, determinaram uma condição ambiente de baixa luminosidade, que não é adequada para a potencialização do rendimento de grãos dos cereais de inverno na região (época de maior concentração dos estádios de espigamento e de floração), inclusive favorecendo, em algumas lavouras e em certas cultivares, o aparecimento de doenças de folha (manchas foliares) e de espiga (giberela, particularmente) em trigo, triticale e em cevada.


1Analista da Embrapa Trigo, Caixa Postal 451, CEP 99001-970 Passo Fundo, RS. E-mail: aldemir@cnpt.embrapa.br.
2 Pesquisador da Embrapa Trigo. E-mail: cunha@cnpt.embrapa.br.


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