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Dezembro,
2004 Passo Fundo, RS |
Introdução
A cultura de canola constitui lucrativa e vantajosa alternativa de cultivo de inverno no norte do Rio Grande do Sul. Entretanto, em 2000, a doença canela-preta, causada pelo fungo
Leptosphaeria maculans/Phoma lingam, começou a causar prejuízos em determinadas regiões do Rio Grande do Sul, limitando acentuadamente o rendimento de grãos da cultura em determinadas lavouras (http://www.cnpt.embrapa.br/biblio/p_co58.htm).Desde o ano de 2000 a empresa Camera AgroAlimentos S.A. e sua associada CELENA ALIMENTOS S. A. vêm investindo em pesquisas que permitiram, em 2002, a seleção e o registro, no Brasil, dos híbridos Hyola 43 e Hyola 60, desenvolvidos na Austrália. Esses híbridos de canola, além de resistência à principal doença da cultura, apresentam maior potencial de rendimento de grãos que os híbridos suscetíveis em uso. Já em 2003, os agricultores do RS começaram a se beneficiar desses híbridos, que propiciam maior segurança e possuem maior potencial de rendimento, criando nova perspectiva para a produção de canola. Entretanto, para aumentar o rendimento de grãos, é necessário identificar práticas de manejo, visando ao aproveitamento do potencial genético desses híbridos de canola gerados e disponibilizados recentemente. O uso da melhor época de semeadura é um dos mais importantes aspectos de manejo e visa a explorar melhor os recursos ambientais e os recursos genéticos disponibilizados pelos novos híbridos.
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