Embrapa Trigo

Dezembro, 2002
Passo Fundo, RS

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Métodos de avaliação de giberela

Os métodos de avaliação descritos a seguir são adotados para avaliar giberela em espigas de trigo.

 

1- Avaliação de giberela em "Espigas Verdes"

É o estádio de fácil visualização dos sintomas da doença, em que, conforme descrito anteriormente, as espiguetas afetadas apresentam-se com coloração esbranquiçada ou cor de palha, o que contrasta com o verde normal de espiguetas sadias (Figura 1A) .

Nesse tipo de amostra são determinadas a incidência e a severidade de giberela. A incidência é obtida pelo percentual de espigas com sintomas, e a severidade empregando-se a escala sugerida por Stack & McMullen (Figura 3).

 

2- Preparo de amostra e avaliação de giberela em "Espigas Secas"

Neste estádio, torna-se difícil a visualização dos sintomas nas espigas, pois as espiguetas sadias adquirem tonalidade semelhante à de espiguetas afetadas. As espigas são trilhadas em conjunto em trilhadora elétrica estacionária. A entrada de ar na máquina é reduzida, visando à retenção total de grãos, pois aqueles muito afetados, mais leves, são eliminados, juntamente com a palha, na trilha. Após a passagem da amostra pelo soprador, para eliminação do excesso de palha, os grãos aparentemente sadios, em relação à giberela, denominados "Grãos Não Giberelados", são separados visualmente dos grãos com sintomas característicos da doença, denominados "Grãos Giberelados". Após, esses grãos são quantificados em contador de sementes e determina-se o percentual de grãos afetados na amostra.

A avaliação deve ser realizada por pessoa treinada em reconhecimento dos sintomas da doença, tanto em espigas verdes como em grãos secos.


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