Embrapa Trigo

Dezembro, 2002
Passo Fundo, RS

27


Método de amostragem de espigas

O método de amostragem de espigas, descrito a seguir, foi desenvolvido na Embrapa Trigo e está sendo usado para amostrar espigas de cereais de inverno, visando a avaliar giberela nos ensaios conduzidos em campo. São amostradas espigas em dois estádios de desenvolvimento conforme a escala modificada de Feekes-Large (Quadro 1). Inicialmente, são amostradas espigas no estádio 11.2, ou seja, grão de massa mole. Essas espigas são denominadas "Espigas Verdes". Posteriormente, no estádio 11.4, são amostradas outras espigas, no ponto de colheita, chamadas "Espigas Secas".

Os procedimentos para amostragem de espigas nos dois estádios são:

1- escolher a linha de semeadura mais homogênea da parcela experimental;

2- escolher a porção da linha de semeadura sem falhas no estande;

3- coletar 100 espigas de tamanho uniforme, em seqüência na linha de semeadura. O tamanho da amostra é reduzido para 50 espigas, se houver repetições da parcela;

4- colher as "Espigas Verdes" com tesoura, colocá-las em sacos de papel e armazenar em freezer, para a realização de avaliação;

5- colher as "Espigas Secas", amarrá-las e colocar para secar até o ponto de trilha.

O método de amostragem de espigas foi testado e aplicado em 387 parcelas experimentais dos ensaios de rendimento de grãos de trigo em 1998 e é considerado de fácil execução. Em decorrência das diferenças de ciclos entre os genótipos, há necessidade de, duas a três vezes por semana, acompanhar o estádio de desenvolvimento das plantas, para coletar as espigas nos estádios indicados.


Documentos Online Nº 27Documentos Online Nº 27 Publicações OnlinePublicações Online

Copyright © 2002, Embrapa Trigo