Embrapa Trigo

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Dezembro, 2002
Passo Fundo, RS

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Trigo BR 37

Descende do cruzamento Mazoe/F13279 // Pelado Marau, realizado em Passo Fundo em 1979, em que F13279 representa o cruzamento Londrina*2/Alondra Sib /7/ Toropi /4/ TZPP/Sonora 64 // Napo /3/ Ciano /5/ PF 6968 /6/ Hadden/Jacui. É cultivar desenvolvida pela Embrapa Trigo, com número de linhagem PF 84431. Apresenta o seguinte desenvolvimento de seleção: F16967-A-903F-652F-651F-1F-1F-4F-1F-651F-0F. Foi lançada para cultivo em 1990, inicialmente no RS. Foi indicada para cultivo nos estados do RS (1990-95) e do PR (1991-95). Essa cultivar teve média disseminação na lavoura. É de ciclo curto a médio, estatura média a alta e folha bandeira ereta. Apresenta espiga apical (mútica e com aristas muito pequenas nas espiguetas superiores), semicurta e semilaxa, e gluma branca, de dente curto. É resistente a moderadamente resistente ao acamamento, moderadamente suscetível à debulha e resistente ao crestamento. Apresenta grão médio, ovalado, vermelho-escuro, mole. Quanto à qualidade industrial, a cultivar foi classificada, em 1993, como da classe Comum. Tem a tendência de apresentar baixos valores de W e de estabilidade de farinha. Trigo BR 37 foi avaliada como resistente à ferrugem do colmo, moderadamente resistente ao oídio, moderadamente suscetível à septoriose da gluma e suscetível à ferrugem da folha, à giberela, à mancha marrom, à mancha bronzeada e ao mosaico do trigo. Foi considerada tolerante ao nanismo amarelo da cevada. Em condições de casa de vegetação, apresentou resistência a todas as raças de Puccinia graminis tritici detectadas no Brasil, antes do lançamento da cultivar, segundo testes de plântula. Foi postulada a presença dos genes Lr13 para resistência à ferrugem da folha nesse genótipo.

Literatura: IAPAR (1991), OCEPAR (1994), Reunião (1990c, 1991a).

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