Embrapa Trigo

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Dezembro, 2002
Passo Fundo, RS

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Trigo BR 35

Descende do cruzamento IAC 5*2 /3/ CNT 7*3/ Londrina // IAC 5/Hadden, realizado em Passo Fundo, RS, em 1980. É cultivar desenvolvida na Embrapa Trigo, com número de linhagem PF 83144. Apresenta o seguinte desenvolvimento de seleção: F17523-B-651F-659F-651F-953F-952F-900Y. Foi lançada para cultivo em 1989, inicialmente no RS. Em 2001, a cultivar está indicada para cultivo no RS, em SC (indicação inicial em 1990) e no PR (indicação inicial em 1990). Esteve indicada para cultivo em SP em 1992 e em 1993. Essa cultivar teve regular a destacada disseminação na lavoura, tendo sido a segunda mais plantada no RS em 1994, no PR em 1994 e em 1995 e em SC nos anos de 1993, 1994, 1996 e 1999. É de hábito vegetativo ereto, ciclo curto a médio e estatura média. Apresenta espiga aristada, curta, densa e predominantemente fusiforme, e gluma branca, de ombro predominantemente elevado. É moderadamente resistente a moderadamente suscetível ao acamamento, moderadamente suscetível à debulha e resistente ao crestamento. Apresenta grão médio, ovalado, vermelho-claro e mole. Quanto à qualidade industrial, a cultivar foi classificada, em 1993, como da classe Intermediário. Em 1999, foi reclassificada, em razão dos novos parâmetros da Instrução Normativa Nº 1, na classe Brando. Tem tendência de apresentar baixos valores para extração de farinha. Conceituada como moderadamente resistente a moderadamente suscetível à germinação do grão na espiga. Trigo BR 35 foi avaliada como resistente à ferrugem do colmo, moderadamente resistente à ferrugem da folha (resistência de planta adulta) e ao nanismo amarelo da cevada, moderadamente resistente a moderadamente suscetível ao oídio e à septoriose da gluma e suscetível à mancha marrom, à mancha bronzeada, à giberela e ao mosaico do trigo. Em condições de casa de vegetação, apresentou resistência a todas as raças de Puccinia graminis tritici detectadas no Brasil, antes do lançamento da cultivar, segundo testes de plântula. Foi postulada a presença dos genes Lr23, Lr26 e Lr34, e possivelmente dos genes Lr1 e Lr14b, para resistência à ferrugem da folha nesse genótipo.

Literatura: IAPAR (1991), OCEPAR (1994), Reunião (1989b, 1990b), Rosa et al. (1992), Sousa et al. (2001).

Descendência: BRS 49, BRS 119, BRS 179, CD 107.

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