As cultivares de sigla CNT tiveram origem no trabalho desenvolvido no IPEAS, pela Seção de Fitotecnia e Genética, em Pelotas, e na Estação Experimental de Passo Fundo.

As cultivares de sigla Trigo BR tiveram, além do consistente trabalho da Embrapa em Passo Fundo, em Planaltina e em Dourados, contribuição importante do IPEAS no desenvolvimento das primeiras cultivares da série e, ao longo do tempo, do intercâmbio de germoplasma com o Centro Internacional de Melhoramento de Milho e Trigo (CIMMYT), com sede no México, que resultou em cultivares indicadas para cultivo no Brasil de linhagens introduzidas do México.

O diagrama da genealogia das cultivares é apresentado nas figuras 2, 3, 4 e 5. Na Tabela 1, é apresentada a relação dos genótipos, incluindo as cultivares de siglas CNT e Trigo BR, além de seus genitores, presentes nas figuras 2, 3, 4 e 5, com informação sobre ano de lançamento no Brasil, país de origem do genótipo e número da figura ou das figuras nas quais o genótipo está presente. Os diagramas permitem visualização geral sobre os genitores usados no desenvolvimento de dada cultivar, bem como detectar cultivares de igual ou semelhante origem quanto aos genitores.

Genótipos brasileiros mais antigos de trigo formam a base das cultivares desenvolvidas pela Embrapa no Brasil. Entre esses genótipos estão BH 1146, IAS 20-Iassul, IAS 50-Alvorada, IAS 54, IAS 55 e IAS-C 46-Curitiba em cruzamentos envolvendo outros genótipos brasileiros ou estrangeiros. Entre os genótipos estrangeiros, além dos mexicanos usados com maior intensidade, estão as cultivares Tokai 66, Tokai 80 e Norin 26, do Japão, Agatha, Agent, Amigo, Hadden, ND 81 e Reliance, dos Estados Unidos, Gaboto, Sinvalocho Gama e Vilela Sol*4//Egypt 101/Timstein, da Argentina, Eagle, da Austrália, e Mazoe, da Rodésia.

Documentos Online Nº 17 Publicações Online

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