Embrapa Trigo

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Dezembro, 2002
Passo Fundo, RS

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Trigo BR 18-Terena

Descende de cruzamento desconhecido. Pelos registros, refere-se a introdução de linhagem Alondra Sib, recebida do México, através do CIMMYT. Entretanto, pelas características apresentadas, conclui-se que a cultivar não pode corresponder à genealogia apresentada por ocasião do lançamento. Foi lançada para cultivo em 1986, inicialmente em MS e no PR, onde, em 2002, continua indicada para cultivo. No RS, foi indicada para cultivo na região noroeste, a partir de 1998, onde está indicada em 2002. Foi indicada para cultivo em SP, a partir de 1994. Apresentou expressiva disseminação na lavoura no PR, tendo sido a mais plantada no estado em 1995, e em MS, onde foi a mais plantada em 1999. É de hábito vegetativo semi-ereto, ciclo curto a muito curto, estatura baixa e folha bandeira ereta. Apresenta espiga aristada, fusiforme, e gluma branca. É resistente a moderadamente suscetível ao acamamento, dependendo de região de cultivo, clima e condição de cultivo, e moderadamente resistente a moderadamente suscetível ao crestamento. Apresenta grão médio a longo, ovalado, vermelho e semiduro a duro. Tem a tendência de apresentar elevado valor de peso de mil grãos. Quanto à qualidade industrial, é cultivar que se destaca por apresentar valores altos para W. Foi classificada, em 1993, como da classe Superior. Em 1999, foi reclassificada, em razão dos novos parâmetros da Instrução Normativa N.º 1, na classe Pão. É conceituada como suscetível à germinação do grão na espiga. Trigo BR 18-Terena foi avaliada como resistente a moderadamente resistente à brusone, moderadamente resistente a moderadamente suscetível ao oídio, moderadamente suscetível à mancha marrom, moderadamente suscetível a suscetível à ferrugem da folha e suscetível à giberela, à septoriose da gluma, à mancha bronzeada e ao mosaico do trigo. Foi postulada a presença dos genes Lr10, Lr13 e, possivelmente, do gene Lr1 para resistência à ferrugem da folha nesse genótipo.

Literatura: Embrapa (1991), IAPAR (1991), OCEPAR (1994), Popinigis (1987), Reunião (1986, 1987a), Sousa et al. (2001).

Descendência: IPR 85.

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