Embrapa Trigo

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Dezembro, 2002
Passo Fundo, RS

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Trigo BR 4

Descende do cruzamento IAS 20*3/Sinvalocho Gama, realizado em Pelotas, RS, em 1968. É cultivar desenvolvida por Embrapa Trigo, IPEAS e UFPel, com número de linhagem PF 73226. Apresenta o seguinte desenvolvimento de seleção: P68-103-3F-1F-4F-0R-3F-0R-0F. Foi lançada para cultivo em 1979, inicialmente no RS. Foi indicada para cultivo nos estados do RS (1979-91) e de SC (1985-91). Apresentou média a destacada disseminação na lavoura, no RS, tendo sido a terceira cultivar mais plantada no estado em 1985 e 1986. É de hábito vegetativo semi-ereto, ciclo médio e estatura alta. Apresenta espiga aristada, semilonga e semilaxa, e gluma branca. É suscetível ao acamamento e à debulha e resistente ao crestamento. Apresenta grão médio, ovóide, vermelho e semiduro. Quanto à qualidade industrial, é cultivar de glúten fraco. Trigo BR 4 foi avaliada como resistente a moderadamente resistente à ferrugem da folha e à mancha marrom, moderadamente suscetível ao mosaico do trigo, moderadamente suscetível a suscetível ao oídio, à giberela e à septoriose da gluma e suscetível à septoriose da folha. Considerada inicialmente moderadamente resistente à ferrugem do colmo, tornou-se posteriormente suscetível a essa doença. Em condições de casa de vegetação, apresentou suscetibilidade a quase todas as raças de Puccinia triticina detectadas no Brasil, antes do lançamento, segundo testes de plântula. Entretanto, em campo a cultivar, até presentemente, tem reação de resistência a moderada resistência à ferrugem da folha. Foi postulada a presença dos genes Lr13. Pela reação de campo apresentada pela cultivar à ferrugem da folha, em adição, outro(s) gene(s) de planta adulta devem estar presentes em Trigo BR 4.

Literatura: Relatório (1982), Reunião (1979).

 

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