Embrapa Trigo

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Dezembro, 2002
Passo Fundo, RS

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CNT 8

Descende do cruzamento IAS 20/ND 81, realizado em Pelotas, RS, em 1962. É cultivar criada pelo IPEAS, em Pelotas, com número de linhagem PEL-SL-1268-69. Foi lançada para cultivo pela Embrapa Trigo em 1976, inicialmente no RS. Foi indicada para cultivo nos estados do RS (1976-91), de SC (1986-91), do PR (1979-90) e de SP (1984-88). Essa cultivar teve expressiva disseminação na lavoura no RS na década de 80, tendo sido a mais plantada no estado de 1985 a 1987. É de estatura alta e considerada de ciclo médio no RS e de ciclo longo no PR. Apresenta espiga aristada, semicurta a semilonga e semidensa, e gluma branca. É suscetível ao acamamento em solos de alta fertilidade no Paraná, resistente à debulha e moderadamente resistente ao crestamento. Apresenta grão médio, vermelho e suave. Quanto à qualidade industrial, é cultivar de glúten fraco. CNT 8 foi avaliada como moderadamente resistente a moderadamente suscetível à septoriose da gluma, moderadamente suscetível ao oídio, à ferrugem da folha e à septoriose da folha, moderadamente suscetível a suscetível à giberela e suscetível à mancha marrom, à mancha bronzeada e ao mosaico do trigo. Em condições de casa de vegetação, apresentou resistência a todas as raças de Puccinia graminis tritici detectadas no Brasil, antes do lançamento da cultivar, segundo testes de plântula. Tornou-se suscetível à raça G19. Enquanto esteve em cultivo, normalmente, em condições de campo apresentou resistência à ferrugem do colmo. Foi postulada a presença dos genes Lr13 para resistência à ferrugem da folha.

Literatura: Gandolfi & Souza (1977), IAPAR (1982), OCEPAR (1978a, 1978b, 1981), Recomendações (1976), Relatório (1977), Reunião (1976).

Descendência: BRS Figueira, Embrapa 10-Guajá, Embrapa 40, IAPAR 22-Guaraúna e Trigo BR 23.

 

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