Embrapa Trigo

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Dezembro, 2002
Passo Fundo, RS

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CNT 7

Descende do cruzamento IAS 51 // IAS 20/ND 81, realizado em Pelotas, RS, em 1964. É cultivar desenvolvida pelo IPEAS e pela Embrapa Trigo em Pelotas e em Passo Fundo, com número de linhagem PF 70546. Foi lançada para cultivo em 1976. Foi indicada para cultivo nos estados do RS (1976-88), de SC (1977-88), do PR (1978-82), de MS (1977-80) e de MG (1980-85). Apesar de apresentar ampla adaptação às regiões de trigo no Brasil, CNT 7 teve apenas média disseminação na lavoura. É de hábito vegetativo semi-ereto, ciclo curto a médio, estatura média a alta, conforme a região ou unidade da federação em que foi indicada para cultivo. Apresenta espiga aristada, semicurta a semilonga e semidensa, e gluma branca. É suscetível ao acamamento em solos de alta fertilidade, resistente à debulha e moderadamente resistente ao crestamento. Apresenta grão médio, vermelho, suave. Quanto à qualidade industrial, é cultivar de aptidão regular a boa para panificação. CNT 7 foi avaliada como moderadamente resistente à ferrugem do colmo e ao mosaico do trigo, moderadamente suscetível à septoriose da gluma, moderadamente suscetível a suscetível à giberela e suscetível ao oídio, à ferrugem da folha, à septoriose da folha e à mancha marrom.

Literatura: IAPAR (1982), OCEPAR (1981), Recomendações (1976), Reunião (1976), Relatório (1977), Souza & Sobrinho (1983).

Descendência: BRS 176, Embrapa 16, Embrapa 52, IAPAR 30-Piratã, OCEPAR 15, Trigo BR 35; por seleção em CNT 7, foi criada a cultivar Trigo BR 13.

 

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