Embrapa Trigo Comunicado Técnico Online Nº 36, dez./99

Tabela 1. Chave para identificação das principais larvas de corós encontradas em lavouras sob plantio direto no Rio Grande do Su

1 - Ao raspar a camada superficial desestruturada do solo, encontram-se galerias verticais com 1,5 a 2,0 cm de diâmetro (Figura 1)     ver 2

1' - Ao raspar a camada superficial ou cavar o solo, larvas são encontradas sem evidência de galerias     ver 3

2 - A larva retirada do fundo da galeria (até 35 cm de profundidade), ao ser colocada na superfície do solo, desloca-se com as pernas para baixo (posição normal) (Figura 2) coró-da-pastagem, Diloboderus abderus

2' - A larva retirada do fundo da galeria (até 60 cm de profundidade), ao ser colocada na superfície do solo, movimenta-se com o dorso do corpo voltado para o solo e as pernas para cima (Figura 3) coró-da-palha, Bothynus medon

3 - As larvas apresentam no raster (parte ventral interna do último segmento abdominal) em torno de 30 pares de espinhos dispostos em duas fileiras paralelas, no sentido longitudinal do corpo (Figura 4). As larvas são encontradas principalmente no sulco de semeadura de plantas coró-do-trigo, Phyllophaga sp.

3' - As larvas apresentam espinhos dispostos de forma irregular (Figura 4) coró Cyclocephala flavipennis

Obs. Outras espécies de coró foram constatadas nas regiões das Missões e da Campanha em 1992. Elas podem causar danos em plantas cultivadas ou pastagens nativas, mas ainda são de ocorrência esporádica. Algumas espécies de corós pequenos apresentam tamanho inferior a 1 cm de comprimento. Ocorrem em áreas com abundância de material orgânico (esterco e palha) e poucas vezes causam danos às plantas cultivadas.


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