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Dezembro, 2002
Passo Fundo, RS

Conclusões

1. O calendário de semeadura de trigo praticado no Rio Grande do Sul, visando ao escape de riscos climáticos (geada na floração e excesso de chuva no período de colheita) implica a ocorrência de datas de antese em épocas diferentes, com conseqüências para a expressão do potencial de rendimento de grãos;

2. há variabilidade espacial nos valores de quociente fototermal (Q) no Rio Grande do Sul. Os valores mais elevados de Q concentram-se no nordeste do estado, envolvendo parte do Planalto, Campos de Cima da Serra e Serra do Nordeste. Em segundo lugar, destaca-se área localizada no sudoeste do território rio-grandense, região da Campanha (fronteira com o Uruguai);

3. valendo-se do critério do quociente fototermal (Q) como indicativo exclusivo de potencial de rendimento de trigo, as áreas de maior potencial de rendimento para trigo no Rio Grande do Sul estão localizadas no nordeste do estado (Planalto, Campos de Cima da Serra e Serra do Nordeste); e

4. na metade norte do estado, onde se concentra, atualmente, a maior área de cultivo de trigo, a existência de um gradiente nos valores de Q, com redução sistemática nos seus valores no sentido leste para oeste implica que seja esperada diminuição nos valores de potencial de rendimento de trigo, por razões de ambiente, à medida que se desloca dos Campos de Cima da Serra para a Região da Missões.


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