a disponibilidade hídrica limita a expressão do potencial de rendimento na cultura de
soja no Rio Grande do Sul;
há diferenças regionais na magnitude de perda do potencial de rendimento na cultura de
soja por deficiência hídrica;
há um gradiente de perda de potencial de rendimento em soja por deficiência hídrica,
com aumento de magnitude no sentido de nordeste para sudoeste, com as maiores perdas
ocorrendo na metade sul e na parte oeste, comparativamente às da metade norte e às da
parte leste do estado;
na parte sul do estado, para as semeaduras de início e de meados de outubro e a partir
de meados de novembro, as perdas do potencial de rendimento são menores para as
cultivares de ciclo semitardio/tardio, comparativamente às de ciclo precoce e às de
ciclo médio;
os municípios do estado incluídos numa mesma zona de risco não apresentam,
necessariamente, o mesmo nível de potencial de rendimento, em decorrência de diferenças
associadas com outras variáveis de solo, clima e manejo; e
o mesmo período de semeadura, para determinados locais, independentemente do tipo de
solo, não implica em igual nível de risco, pois os solos de maior capacidade de
armazenamento de água garantem, em épocas de estiagem, as necessidades hídricas da
cultura por um período maior de tempo.