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Dezembro, 2002
Passo Fundo, RS

Mapeamento de riscos de deficiência hídrica para soja no Rio Grande do Sul

Gilberto Rocca da Cunha1
Jaime Ricardo Tavares Maluf1
João Carlos Haas1
Aldemir Pasinato2
Márcia Barrocas Moreira Pimentel2

Resumo – O mapeamento de risco de deficência hídrica para soja no Rio Grande do Sul foi realizado com base em cálculos de balanço hídrico diário (251 estações pluviométricas da ANEEL), considerando durações características de desenvolvimento das cultivares de soja de ciclo Precoce, Médio e Semitardio/Tardio, quando semeadas entre outubro e dezembro, e três capacidades de água disponível (CAD) no solo: 35 mm, 50 mm e 75 mm. Após as simulações de balanço hídrico, foram espacializados índices de evapotranspiração relativa (ETr/ETm), subperíodo floração-enchimento de grãos, definindo-se três classes, com freqüência mínima de 80%: ETr/ETm ³ 0,65 (favorável), 0,65 > ETr/ETm > 0,55 (Intermediária) e ETr/ETm £ 0,55 (desfavorável). Os resultados mostraram diferenças regionais no RS associadas à distribuição de chuvas e, também, conforme a CAD. Destaca-se que o mapeamento foi baseado exclusivamente no critério disponibilidade hídrica para a cultura, o que não implica em que, necessariamente, todos os municípios incluídos numa mesma classe de risco apresentem o mesmo nível de potencial de rendimento de soja, em decorrência de diferenças associadas com outras variáveis de solo e de clima.

 

Palavras-chave: Glycine max (L.) Merril, risco climático, zoneamento agrícola.


1Pesquisador da Embrapa Trigo, Caixa Postal 451, CEP 99001-970, Passo Fundo, RS. E-mail:cunha@cnpt.embrapa.br

2Analista de Sistemas da Embrapa Trigo.


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