Controle mecânico

O uso de cultivadores em uma área pode aumentar o número de plantas perenes, em razão do fracionamento destas. O controle mecânico só terá alguma eficiência sobre plantas perenes quando usado repetidamente em uma mesma estação, o que induzirá o esgotamento das reservas da invasora. Entretanto, esta prática pode não ser totalmente eficiente, e o custo operacional é elevado, além de predispor o solo à erosão.

Controle químico

O surgimento dos herbicidas sistêmicos facilitou muito o controle das espécies perenes e tornou o manejo destas, uma prática possível e relativamente de baixo custo.

As espécies perenes devem ser controladas quando apresentam pleno desenvolvimento vegetativo, ou seja, quando as plantas estão produzindo e translocando intensamente fotoassimilados.

O agricultor deve buscar controlar as plantas perenes que estão vegetando na área com herbicidas totais, como glyphosate, antes do preparo do solo, ou antes, da instalação da cultura sob sistema plantio direto. Dessa forma, o herbicida será absorvido e translocado por toda a planta, atingindo os órgãos subterrâneos, como bulbos, tubérculos e estolões. Já as plantas perenes jovens, originadas de sementes, são controladas com eficiência por herbicidas aplicados em pós-emergência inicial.

Os herbicidas bentazon e sulfentrazone são produtos eficientes para controlar Cyperaceas seletivamente na cultura de soja. O capim-massambará (Sorghum halepense) e grama-seda (Cynodon dactylon), apesar de serem considerados grande problema, podem ser controlados em pós-emergência com alguns dos herbicidas inibidores da síntese de lipídios como: clethodim (Select), sethoxydim (Poast) e fluazifop-P (Fusilade).