Embrapa Trigo

Dezembro, 2005
Passo Fundo, RS

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Introdução

Há 10 mil anos, o homem deu início (por necessidade) à arte de cultivar a terra. Passou a produzir plantas úteis à sua alimentação, dentre as quais se destaca o trigo. E, desde então, se pode considerar que a base genética do rendimento de grãos desta espécie, de forma consciente ou não, tem sido artificialmente manipulada; quer seja pela melhoria da adaptação ou pela elevação do potencial de rendimento. Os maiores êxitos foram alcançados na segunda metade do século 20, quando, partindo-se de um rendimento de médio de grãos ao redor de uma tonelada por hectare, no começo dos anos 1950, chegou-se a 2,5 toneladas por hectare, por volta de 1995. Este aumento de uma vez e meia no rendimento médio de grãos de trigo, ressalte-se em pouco menos de 50 anos, deveu-se fundamentalmente a dois fatores: criação de cultivares com maior potencial de rendimento (inclua-se também a melhoria nas características de adaptabilidade) e melhoria nas práticas de manejo da cultura. Discutir as bases dos avanços alcançados no rendimento de grãos de trigo e as estratégias vislumbradas pela comunidade científica para conseguir novos avanços é o que se propõe este documento.


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