Embrapa Trigo
 
Março, 2014
149
Passo Fundo, RS

A colza no mundo

Atualmente, a produção mundial de colza/canola está concentrada longe da linha do equador em áreas com clima seco e estações curtas de crescimento. Na Europa, Ucrânia, Rússia e partes da China, observa-se cultivo de variedades de inverno, semeadas entre setembro e novembro, antes do começo do inverno, em áreas que sofrem congelamento e sua germinação ocorre no outono. Tais variedades apresentam rendimentos de grãos 20 a 30% superiores que as variedades de primavera. As variedades de colza/canola de primavera são cultivadas, principalmente, em partes da China, Índia, Canadá e Estados Unidos. Essas variedades têm maturação precoce de até 85 dias após a emergência, dependendo da variedade e das condições meteorológicas (USDA, 2002). No Brasil, se cultiva apenas canola de primavera, da espécie Brassica napus L. var. oleífera (TOMM et al., 2009), que não necessita de vernalização e possuem baixa sensibilidade ao fotoperíodo.

A produção mundial de óleos vegetais tem crescido nos últimos 40 anos, passando de 23,58 milhões de toneladas, na safra 1972/1973, para 160,22 milhões de toneladas, na safra 2011/2012 (USDA, 2013b) (Tabela 1), acréscimo superior a 500,0%. Com base em dados da USDA (2013b), observa-se que até o final dos anos 1960, o óleo de colza/canola figurava como o terceiro óleo de maior produção, antecedido pelos óleos de soja e de coco. Entre os anos de 1969 e 1985, o óleo de colza/canola perdeu importância relativa para outros óleos (algodão, girassol e palma/dendê), oscilando sua posição como 4º a 6º lugar em termos de oferta. A partir do final da década de 1980, o óleo de colza/canola voltou a assumir a terceira posição, após os óleos de palma/dendê e de soja.

A produção do óleo de colza/canola aumentou de 2,45 milhões de toneladas, safra 1972/1973, para 24,45 milhões de toneladas, na safra2011/2012 (USDA, 2013b). No período de 1972 a 1981, a produção de óleo de colza/canola representou entre 8,5% a 11,2% da produção mundial de óleos vegetais. Já entre 2003 e 2012, essa participação foi de 12,8 a 16,0%16. Na safra 2012/2013, estima-se uma produção de 24,48 milhões de toneladas de óleo de colza/canola (USDA, 2013b), representando 14,7% da produção mundial de óleos vegetais. No período de 2003-2012, a taxa anual média de crescimento foi de 7,3% ao ano (a.a.), maior que as obtidas pelo óleo de palma (7,2% a. a.) e pelo óleo de girassol (6,2% a.a.). O farelo de canola é a segunda maior produção, depois do farelo de soja, dentre os farelos e farinhas destinados à alimentação animal17 e representou 13,5% do total ofertado de farelos e farinhas, no período de 2008-2012.

Nas últimas cinco décadas, a área colhida de colza/canola no mundo variou de 6,73 (safra 1968/1969) a 33,6 milhões de hectares (safra 2010/2011) (USDA, 2013b). A taxa anual média de crescimento de área colhida, nos últimos dez anos (2003-2012), foi de 3,7% a.a.16. Por sua vez, o rendimento de grãos apresentou acréscimo anual médio de 25,6 kg/ha/ano16, passando de 660 kg/ha, na safra 1964/1965, para 1.750 kg/ha, na safra 2012/2013, com maior rendimento de grãos registrado de 1.940 kg/ha, na safra 2009/2010 (USDA, 2013b). Os constantes aumentos de área cultivada e de rendimento de grãos, em especial, a partir dos anos 1990, resultaram em crescimento ascendente da quantidade produzida (Figura 3). A maior quantidade mundial produzida, registrada na safra de 2012/2013, foi de 62,5 milhões de toneladas. A Tabela 2 apresenta dados sobre a evolução da cultura no âmbito mundial contextualizando o cenário de incremento de área, rendimento de grãos e produção.

Com uma produção média de 61,43 milhões de toneladas e um consumo médio de 63,19 milhões de toneladas16, a demanda pela oleaginosa tem sido maior que a produção, nos últimos três anos (2010-2012). O principal destino da colza/canola é a extração de óleo, o qual constituiu 94,6% do consumo total do grão no período de 2003 a 2012. O uso direto do grão na alimentação humana, que já correspondeu a 1,5% na década de 1970, foi de 0,9%, no período 2008 a 2012. O uso do grão direto na alimentação animal e as perdas totalizaram, na média do período de 2008-2012, 3,5% do consumo total, bem menor que os 8,6% registrados na década de 197016.

Embora no período recente (2010-2012), registrou-se uma demanda maior que a produção, no período de 2003 a 2012, observou-se um equilíbrio entre a oferta (média de 53,1 milhões de toneladas) e a demanda (52,9 milhões de toneladas), com uma ampliação dos estoques de passagem e de sua representatividade no consumo total. Na década de 1990, o estoque final médio foi de 1,6 milhão e a relação entre estoque e consumo foi de 5,0%. Na década de 2000, o estoque final médio passou a 4,64 milhões de toneladas, representando cerca de 10,0% do consumo. No período recente (2010-2012), essa relação diminuiu, chegando a 4,6%, na safra 2012/201316.

O comércio internacional de canola apresentou tendência crescente nas últimas cinco décadas: passou de 1,55 milhão de t/ano, na década de 1970, para 7,14 milhões de t/ano, na década de 200016. Embora houvesse aumento do valor absoluto da quantidade transacionada entre países, a representatividade da quantidade exportada na quantidade total produzida caiu, indicando expansão de produção para suprir consumo doméstico. Nas décadas de 1970 e de 1980, a quantidade exportada representou cerca de 20,0% da produção anual global. Já nas décadas de 1990 e de 2000, esse volume direcionado ao comercio entre países foi em torno de 15,0% da quantidade total produzida da oleaginosa16.

Desde 2011, a produção mundial anual de óleo de colza/canola é superior a 24,00 milhões de t/ano (USDA, 2013b). Na década de 1970, a produção média era de 2,63 milhões de t/ano, aumento de nove vezes a produção16. A Tabela 3 apresenta dados de produção, exportação e consumo mundial de óleo de colza/canola, no período de 1964 a 2012. O consumo mundial de óleo de colza/canola, no período de 2010-2012, foi da ordem de 23,60 milhões de t/ano e a quantidade transacionada entre países, de 3,72 milhões de t/ano, aproximadamente, 15,4% da quantidade total de óleo de colza/canola produzida16. Semelhante aos grãos de colza/canola, houve tendência crescente do valor absoluto da quantidade exportada, mas a representatividade desta na quantidade total de óleo produzido, que chegou a figurar em 23,9%, na safra de 1986/1987, diminuiu nas décadas de 1990 e inicio da década de 2000, voltando a aumentar a partir do ano de 2007, impulsionada, sobretudo, pelo mercado de energia renovável como um todo. Observou-se, maior aumento de exportação no caso do óleo do que de grãos, que dobrou a quantidade exportada entre as décadas de 1990 e de 2000.

Em função da reputação de ser um dos melhores óleos para consumo humano, o uso de óleo de canola para a alimentação humana era superior a 90,0%16 até a década de 1990. A partir do ano de 2002, observou-se crescente destinação do óleo de colza/canola para processos industriais, que passou a representar mais de 30,0% do total consumido a partir da safra de 2008/200916. Notadamente, essa ampliação do uso do óleo de colza/canola em processos industriais é decorrente da produção de biocombustível na Europa, a qual é realizada majoritariamente com óleo de colza/canola. Na década de 1980, o uso industrial de óleo de colza/canola na União Europeia foi de 16,5%. Já na década de 2000, esse percentual passou para 50,3% e, no período recente (2010-2012), alcançou a média de 73,9%. Na América do Norte, observou-se um sutil movimento de ampliação de uso do óleo de colza/canola para fins industriais, que passou de 0,2%, década de 1980, para 2,4%, no período de 2010-201216. Em situação oposta, na América do Sul, na década de 1990, o uso industrial chegou a representar 14,3% do total de óleo de colza/canola produzido no continente e a partir da década de 2000, a totalidade do óleo produzido no continente teve como destino exclusivo o consumo humano. Na China e na Índia, o óleo de canola também se destina totalmente ao consumo humano.

A Tabela 4 apresenta dados de produção, área e rendimento de grãos dos principais produtores mundiais de colza/canola. No período 2010-2012, os maiores produtores mundiais de colza/canola foram16: União Europeia 27 (32,1%), China (22,1%), Canadá (22,0%) e Índia (10,9%), os quais juntos e responderam por 87,1% da produção mundial de colza/canola grão. Na União Europeia, a Alemanha (26,5%), a França (26,3%), o Reino Unido (11,5%) e a Polônia (11,0%) responderam por 75,0% da produção do bloco no período de 2009-2011, sendo que a República Checa e a Romênia têm expandido suas produções nos últimos anos (adaptado de FAO, 2013).

A China (22,3%), o Canadá (21,4%) e a Índia (19,9%) apresentaram as maiores áreas colhidas da oleaginosa no mundo, no período de 2010-2012, totalizando 21,9 milhões de hectares de cultivo, majoritariamente de colza/canola de primavera. Em decorrência de maiores rendimentos de grãos obtidos com colza/canola de inverno, os países da União Europeia, embora representem o quarto maior registro de área, o Bloco ocupa a posição de maior produção mundial. Dentre os quatro maiores produtores, o Canadá (8,0% a.a.) e a China (2,9% a.a.) apresentaram as maiores taxas médias de crescimento de área cultivada no período de 2008-2012, embora se observe uma estagnação de crescimento de área na China e contínua expansão, no caso do Canadá, nos últimos anos (2010-2012). Com relação aos demais países, destaques devem ser dado para (a) a Rússia, a Bielorrússia e o Paquistão; que têm apresentado taxas de crescimento de área crescentes e constantes; (b) para a Austrália e os Estados Unidos que tem apresentado maior crescimento de área nos últimos anos, diferente de países/bloco como a Ucrânia, a Índia e a União Europeia 27 que apresentaram altas taxas no final dos anos 2000 e redução ou estagnação nos últimos anos e (c) para o Chile e o Paraguai que têm ampliado expressivamente suas áreas de cultivo na América do Sul.

Na América do Sul, segundo os dados da FAO (2013), há registro de cultivo de colza/canola na Argentina, no Brasil, no Chile, no Paraguai e no Uruguai (Tabela 5). Na década de 1990, o Chile representou quase metade da área de cultivo registrado na América do Sul. Já na década de 2000, o Brasil e o Paraguai ampliaram suas áreas de cultivo e se tornaram os maiores produtores do continente nessa década. No período de 2010 a 2012, observou-se contínua ampliação de área de cultivo no Paraguai que respondeu por 42,9% da área semeada na América do Sul.

No período de 2003-2012, os rendimentos de grãos têm oscilado de 267 kg/ha (Cazaquistão, safra 2004/05) a 4.000 kg/ha (Chile, safra 2009/10) (USDA, 2013b). Os rendimentos médios de grãos dos quatro maiores países produtores têm variado de 870 kg/ha (Índia) a 3.300 kg/ha (União Europeia 27). O Canadá, a China, a Ucrânia, a Suécia e os Estados Unidos têm apresentado rendimento de grãos ao redor de 1.800 kg/ha. Destaque para o Chile que partindo de um rendimento médio de grãos de 1.800 kg/ha, no início dos anos 1990, alcançou patamar de 4.000kg/ha, no final dos anos 2000, um acréscimo médio de 123,2 kg/ha a.a. nos últimos vinte anos (safra 1991/1992 a safra 2012/2013)16. Na União Europeia 27, segundo dados da FAO (2013), no período de 2009 a 2011, os rendimentos de grãos variaram de 1.286 kg/ha (Grécia, safra 2011) a 4.746 kg/ha (Bélgica, safra 2011), sendo Bélgica e Holanda, os países com maiores rendimentos médios de grãos do período, superiores a 4.000 kg/ha.

Os principais produtores de óleo e farelo de colza/canola são: União Europeia 27, China, Canadá, Índia, Japão, México, Estados Unidos, Rússia, Paquistão e Emirados Árabes Unidos (Tabela 6). No período de 2010-2012, a União Europeia 27 (37,9%), a China (23,2%), o Canadá (12,2%) e a Índia (9,9%) totalizaram 83,2% do total de óleo produzido16, o que demonstra a concentração da produção de óleo de colza/canola no mundo. As produções de óleo de colza/canola da União Europeia 27, da China, da Índia, do Japão, do México e do Paquistão se destinaram ao abastecimento interno já que o percentual da quantidade exportada em relação à produção total de óleo do países/bloco é muito pequeno ou nulo. Já no Canadá (85,9% da produção do país foi exportada no período 2010-201216), nos Emirados Árabes Unidos (86,2%), nos EUA (51,6%) e na Rússia (50,5%), a produção de óleo foi focada no comércio internacional, com expressiva representatividade da quantidade exportada na quantidade total produzida desses países. Na América do Sul, merece destaque o Paraguai, onde as exportações corresponderam a 50,7% da produção total no período 2010-2012.

Igualmente ao óleo de colza/canola, pequena parte da quantidade produzida de farelo de colza/canola (menos de 15,0% do total produzido no período 2010-2012) se destinou a mercado de exportação. Somente no caso do Canadá (86,6% do total produzido foi destinado à exportação), os Emirados Árabes Unidos (65,6%) e a Rússia (40,2%), parte expressiva da produção destinou-se a exportação.

No período de 2010 a 2012, os principais consumidores mundiais de grãos de colza/canola (Tabela 7) foram16 a União Europeia 27 (respondeu por 36,2% do consumo mundial no período), a China (25,7%), a Índia (11,2%) e o Canadá (10,9%), que totalizaram 84,0% do consumo de grãos de colza/canola no mundo16. Observou-se uma expansão do consumo da colza/canola grão, a partir do segundo quinquênio da década de 1990, em países da Comunidade Europeia, nos Estados Unidos, no Canadá, no México, no Paquistão e na Austrália. A partir da safra 2002/03, países como a Rússia, os Emirados Árabes Unidos, a Bielorrússia e a Turquia também apresentaram expansão de consumo. Na China, o consumo tem crescimento constante desde a década de 1980, apresentando uma taxa média de crescimento de 4,8% a.a.16, no período de 1996-2011.

O consumo de óleo de colza/canola (Tabela 7) também se concentrou na União Europeia 27 (39,9% do total consumido de óleo no período) e na China (26,1%), que juntos totalizaram mais de 66,0% do consumo mundial de óleo de colza/canola, no período de 2010-201216. Acompanhando o comportamento da colza/canola-grão, o consumo de óleo de colza/canola expandiu-se após a segunda quinzena da década de 1990. Na Europa, esse consumo se intensificou a partir dos anos 2002. Na China e na Índia, a expansão de consumo tem acontecido em taxas moderadas e constantes. O México, o Paquistão e a Austrália têm ampliado moderadamente seus consumos desde a década de 1990. Já em países como a Noruega e os Estados Unidos, a expansão do consumo ocorreu fortemente a partir da safra 2002/03. Segundo dados da USDA (2013b), na safra 2002/203, o consumo total dos EUA foi de 604 mil toneladas, ao passo que, na safra 2012/13, o consumo foi estimado em 1,53 milhões de toneladas.

O mercado mundial de canola é bastante concentrado (Tabela 8). O Canadá tem dominado o mercado de exportação de grãos e de óleo de canola por décadas, aumentado sua participação desde os anos de 1960. O país respondeu por 64,8% do comércio mundial do grão (excluído o comércio intra União Europeia 27) e por 68,2% do óleo de colza comercializado, no período de 2010-2012. A Austrália, segundo maior exportador de colza-grão, começou a exportar por volta de 1993, tem apresentado oscilações na quantidade exportada no decorrer deste período e, no período de 2010-2012, respondeu por 19,8% do total comercializado do grão. Ainda no mercado de colza-grão, a Ucrânia que começou a exportar em 1997, ampliou fortemente suas exportações a partir da safra 2005/06 vindo a ocupar o segundo lugar na safra de 2008/09. Atualmente, o país ocupa o terceiro posto tendo respondido por 11,2% da quantidade exportada, no período de 2010-201216.

No caso das exportações de óleo de colza, os Emirados Árabes Unidos, que iniciaram exportações de óleo na safra de 2005/06, passaram os Estados Unidos que até a safra de 2009/10 eram o segundo maior exportador de óleo, após o Canadá. No período de 2010-2012, os Emirados Árabes Unidos e os Estados Unidos responderam por 7,2% e 7,1% do total de óleo de colza/canola exportado. Cabe mencionar que não há registro de produção de colza/canola nos Emirados Árabes Unidos, que basicamente produzem o óleo a partir de importação do grão. A Rússia tem ampliado sua participação no comércio internacional de óleo com uma taxa média anual de crescimento de 45,2% no período 2010-2012, maior taxa entre os países exportadores de óleo de colza/canola no período16.

Em termos de importação, a União Europeia 27, o Japão, a China e o México são os principais compradores de colza-grão, representando 65,6% do total importado no período de 2010-2012 (Tabela 9). A União Europeia 27 ampliou seu volume de compra a partir dos anos 2000, passando de uma média de 9,0 mil toneladas/ano, na década de 1990, para 794 mil toneladas/ano, na década de 2000, alcançando 3.167 mil toneladas/ano, no período 2010-201216. As importações chinesas de grãos de canola têm um comportamento flutuante, chegando a 3,68 milhões de toneladas na safra 1990/2000 (USDA, 2013b), ano em que foi o maior importador, e a 51 mil toneladas, na safra 2002/03 (USDA, 2013b). Nos últimos anos tem apresentado crescimento constante.

No caso do óleo de colza/canola, os Estados Unidos, a China, a União Europeia 27 e a Noruega são os principais importadores e juntos correspondem por três quarto da quantidade total importada (78,4% d), no período de 2010-2012. Somente os Estados Unidos, com um volume médio de 1.394 mil toneladas, responderam por 38,3% da quantidade importada nesse período. Observa-se que na maioria dos países houve um incremento de importações a partir da safra 2005/06.

O farelo de canola é a segunda maior proteína para alimentação animal produzida no mundo, embora em quantidade quatro vezes menor que a produção de farelo de soja, que ocupa o primeiro lugar. Na safra de 2012/2013, a produção total de farelo de canola foi de 36,4 milhões de toneladas, contra 181,0 milhões de farelo de soja (USDA, 2013b). No entanto, em temos de exportação, o farelo de canola ocupa a terceira posição com quantidade média exportada, no período de 2010-2012, de 5,31 milhões de toneladas/ano. O Canadá (60,3%), a Índia (20,1%) e os Emirados Árabes Unidos (5,3%) foram os principais exportadores de farelo de canola, no período de 2010-2012. Em termos de importação, os Estados Unidos (52,9%), a China (14,3%) e a Coréia do Sul (7,6%) foram os maiores importadores de farelo de canola no período mencionado (adaptado de USDA, 2013b).


16Valores calculados pelos autores com base em dados de USDA (2013b).
17Valores calculados pelos autores com base em dados de USDA (2013b). No cálculo, considerou-se a disponibilidade dos farelos de algodão, de amendoim, de canola, de coco, de girassol, de palma e de soja e farinha de peixe. O farelo de soja representou 67,3% da oferta.

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