Julho, 2011
130
Passo Fundo, RS
Material e métodos

Foram realizados três experimentos na área experimental da Embrapa Trigo, localizada em Passo Fundo-RS, durante a safra 2006/2007. O clima no local é subtropical úmido, com chuvas bem distribuídas durante o ano. O solo é de textura média com 42,0% de argila e 4,0% de matéria orgânica, pertencente à unidade de mapeamento Passo Fundo (Latossolo Vermelho distrófico típico) (MANUAL..., 2004).

O primeiro experimento foi instalado dia 08 de novembro de 2006 com a semeadura das culturas da soja e do milho e aplicação dos tratamentos herbicidas (Tabela 1), com início às 9 horas e término às 11 horas, a Umidade Relativa (U.R.) estava entre 49 e 62%, a temperatura de 28 a 30 0C, e a velocidade do vento de 4 km hora-1. Ocorreu chuva de aproximadamente 10 mm, uma hora e meia após a aplicação dos tratamentos.

Para aplicação dos herbicidas foi utilizado pulverizador costal, à pressão constante de 276 kPa, mantida por CO2 comprimido, equipado com barra de 2,5 m de largura e seis bicos de jato plano AI 110-015, distanciados de 0,5 m, com volume de pulverização equivalente a 170 L.ha-1. Após a colheita da soja, do milho e feito o controle com dessecação 15 dias antes da semeadura da vegetação presente na área, foi semeada a canola, cultivar PFB-2, em 27 de julho de 2007. O tamanho das parcelas foi de 3 m x 10 m, o delineamento utilizado foi de blocos casualizados e três repetições. Aos 7, 14 e 28 dias após a emergência (DAE), foram realizadas avaliações visuais de toxicidade nas plantas de canola, utilizando-se escala percentual, onde nota zero significou nenhum efeito de dano às plantas e nota 100 representou morte ou completa supressão das mesmas. Para o controle de pragas foram aplicados os inseticidas fipronil (200 g L-1, nome comercial Klap) e metamidofós (600 g L-1, nome comercial Tamaron). A adubação química foi de acordo com as indicações técnicas (REUNIÃO..., 2005) e baseadas em resultados de análise de solo.

No segundo e terceiro experimentos, os quais visaram a verificação da seletividade de herbicidas para a canola, foram avaliados os tratamentos listados na (Tabela 2).

No segundo experimento não foi realizada capina. O terceiro experimento foi capinado, não sendo permitido o crescimento de espécies daninhas não controladas pelos herbicidas. A canola, cultivar PFB-2, foi semeada em 10 de junho de 2007. O tamanho das parcelas foi de 3 m x 10 m, o delineamento utilizado foi de blocos casualizados e três repetições. Para aplicação dos herbicidas foi utilizado pulverizador costal, à pressão constante de 276 kPa, mantida por CO2 comprimido, equipado com barra de 2,5 m de largura e seis bicos de jato plano AI 110-015, distanciados de 0,5 m, com volume de pulverização equivalente a 150 L.ha-1. Os tratamentos pré-emergentes foram aplicados imediatamente após a semeadura da canola. Já os tratamentos pós-emergentes foram aplicados 15 dias após a emergência da canola, em 03 de julho de 2007, quando a cultura estava com 5-6 folhas. Aos 7, 14 e 28 dias após a aplicação dos tratamentos (DAT) herbicidas foram realizadas avaliações visuais de fitoxicidade nas plantas de canola, utilizando-se escala percentual, onde nota zero significou nenhum efeito de dano às plantas e nota 100 representou morte ou completa supressão das mesmas.

Ao final do ciclo da canola foi realizada a colheita e estimado o rendimento de grãos. Os dados obtidos foram submetidos ao teste F e, quando significativo, as médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de significância.


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