Dezembro, 2010 |
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Passo Fundo, RS
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A mancha amarela do trigo é uma das principais doenças que causam perdas significativas à cultura do trigo na região Sul do Brasil, em especial ao Rio Grande do Sul, onde o clima na primavera é bastante favorável ao seu desenvolvimento. O problema se agrava em anos chuvosos, como ocorreu em 2008 e em 2009, com precipitações pluviométricas nos meses de setembro e outubro muito acima da média dos últimos 30 anos, somado a temperaturas favoráveis ao desenvolvimento da doença (Fig. 1 e 2), o que levou a perdas de até 100% da produção, em algumas lavouras gaúchas, devido a uma possível falha no controle em função do excesso de chuvas (SANTANA et al., 2008).
Para o controle químico da doença são utilizados atualmente fungicidas do grupo dos triazóis e das estrobilurinas, os quais são comumente utilizados em mistura.
Com o objetivo de avaliar a melhor fase de desenvolvimento da cultura para realizar o controle da doença, o número de aplicações de fungicidas por cultivar, bem como o melhor controle entre os fungicidas, comparou-se as misturas epoxiconazol + piraclostrobina (Fung A), tebuconazol + trifloxistrobina (Fung B) e ciproconazol + azoxistrobina (Fung C) em uma, duas e três aplicações com as cultivares BRS 327 e BRS 296 desenvolvidas pela Embrapa Trigo.
1Pesquisador,
Embrapa Trigo, Rodovia BR 285, km 294, Caixa Postal 451, 99001-970,
Passo Fundo, RS. E-mail: fsantana@cnpt.embrapa.br.
2Analista,
Embrapa Trigo.
3Assitente,
Embrapa Trigo.
Documentos Online Nº 127 Publicações Online
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