Dezembro, 2010
123
Passo Fundo, RS
VI Mostra de Iniciação Científica da Embrapa Trigo
Resumos


AVALIAÇÃO DE COMPONENTES DO RENDIMENTO DE TRIGO CONDUZIDO SOB DIFERENTES NÍVEIS DE MANEJO

Kerber, T.L.1; Müller, A.L.2; Kovaleski, S.1; Vicari, M.B.3; Bazzan, E.3; Santi, A.4; Dalmago, G.A.4; Pires, J.L.F.4; Cunha, G.R. da4

No período 2000-2009, a produção de trigo no Brasil tem suprido pouco mais de 40% da necessidade interna do cereal (entre 9 e 11 milhões de toneladas por ano), evidenciando cenário de necessária expansão da área cultivada, bem como incrementar o rendimento da cultura. Os principais entraves limitantes à produção da cultura são os de ordem econômica, que estão vinculados à regulação pelo mercado (commodity), e os de natureza socioambiental, ou seja, ações como a não efetiva adoção de tecnologias atualmente disponíveis para o trigo, associado a um manejo de solo e de cultura que pouco considera o padrão climático ocorrente na região. Alem disso, a capacidade de investimento dos produtores também terá impacto no nível tecnológico utilizado na condução da lavoura de trigo. O objetivo deste trabalho foi avaliar componentes de rendimento de trigo conduzido sob diferentes níveis tecnológicos de produção. O experimento, instalado na Área 2 (Coxilha/RS) da Embrapa Trigo, foi conduzido no delineamento blocos casualizados com parcelas subdivididas, com 3 repetições e 4 cultivares (BRS 177, BRS 276, BRS Guamirim e BRS Timbaúva). Nas parcelas foram alocados os níveis de tecnologia: N1- subutilização das indicações técnicas, N2- seguindo as indicações e, N3- com operações de manejo adicionais àquelas indicadas pela pesquisa, sendo que estes diferiram quanto ao tratamento de sementes e quantidade e épocas de aplicação dos insumos. Nas subparcelas foram alocadas as cultivares de trigo semeadas no dia 20/07/09 (0,17 m entrelinhas). Avaliou-se o número de espigas/m, o número de grãos/10 espigas e o peso de mil grãos. Os dados foram submetidos à ANOVA através do software SAS e a médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5%. Para o número de espigas/m e grãos/10 espigas não houve interação com os níveis de tecnologia. O número de espigas/m, na média das cultivares, aumentou na ordem N1, N2, N3. Para grãos/10 espigas não houve diferença entre os níveis de tecnologia. O efeito do nível tecnológico no peso de mil grãos demonstrou no N1 destaque para o BRS Guamirim e o BRS Timbaúva, no N2 o BRS Guamirim e no N3 não houve diferença entre as cultivares.


1Acadêmico de Agronomia - UPF. Estagiário Embrapa Trigo. Email: 98141@upf.br, samtotes@hotmail.com.
2 Mestrando de Agronomia - UPF. Email: ale.muller@hotmail.com.
3 Acadêmico de Eng. Ambiental - UPF. Bolsista do CNPq ITI-A. Email: matheus_boni_vicari@hotmail.com, manubazzan@hotmail.com.
4 Pesquisador da Embrapa Trigo. Email: anderson@cnpt.embrapa.br, dalmago@cnpt.embrapa.br, cunha@cnpt.embrapa.br, pires@cnpt.embrapa.br.

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