Dezembro, 2010
123
Passo Fundo, RS
VI Mostra de Iniciação Científica da Embrapa Trigo
Resumos


EFEITO DE PRÁTICAS CULTURAIS NA FERTILIDADE E MATÉRIA ORGÂNICA DO SOLO, APÓS VINTE E TRÊS ANOS

Dreon, G.1; Maldaner G. L.1; Santos, H. P. dos2*; Fontaneli, R. S.3; Spera, S. T.4

Após vinte e três anos da instalação de um experimento (1985 a 2008), o nível de fertilidade e a matéria orgânica do solo foram avaliados, num Latossolo Vermelho Distrófico típico, em Passo Fundo, RS, em quatro sistemas de manejo de solo - 1) plantio direto (PD), 2) cultivo mínimo (CM), 3) preparo convencional de solo com arado de discos e grade de discos (PCD) e 4) preparo convencional de solo com arado de aivecas e grade de discos (PCA), e por três sistemas de rotação de culturas: I (trigo/soja), II (trigo/soja e ervilhaca/milho ou sorgo) e III (trigo/soja, aveia branca/soja e ervilhaca/milho ou sorgo). Amostras de solo também foram coletadas em um fragmento de floresta subtropical adjacente ao experimento, como testemunha da condição original do solo. O delineamento experimental foi em blocos completos ao acaso, com parcelas subdivididas, e três repetições. A parcela principal foi constituída pelos sistemas de manejo de solo, e as subparcelas pelos sistemas de rotação de culturas. Houve acúmulo de matéria orgânica e P extraível, no sistema plantio direto, na camada 0-5 cm. O teor de C orgânico acumulado foi mais elevado sob PD em relação aos demais sistemas de manejo do solo, na camada 0-20 cm. Os sistemas de manejo do solo e de rotação de culturas apresentaram menor nível de matéria orgânica, do que a floresta subtropical, em todas as camadas estudadas. O teor de matéria orgânica e os teores de P extraível e K disponível diminuíram progressivamente da camada de 0-5 cm para a camada de 15-20 cm em todos sistemas de manejo de solo. Os sistemas de manejo de solo apresentam valores superiores de pH, P extraível e K disponível, e menor teor de Al trocável, em relação aos teores encontrados na floresta subtropical.


1 Acadêmicos de Agronomia da UPF e bolsistas de Iniciação Científica do CNPq.
2 Eng. Agron., MS, Dr. Pesquisador da Embrapa Trigo e bolsista CNPq.
* Orientador.
3 Eng. Agron., MS, Ph.D. Pesquisador da Embrapa Trigo e docente da UPF.
4 Eng. Agron., MS, Dr. Pesquisador da Embrapa Trigo e bolsista CNPq.

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