Novembro, 2010
122
Passo Fundo, RS


Material e métodos

Reação sob inoculação artificial - Aproximadamente 30 sementes de cada genótipo de cevada foram semeadas em terra de campo, colocada em dois copos de plástico (capacidade individual de 100 ml) por genótipo, sendo cobertas por substrato de terra vegetal. O inóculo de oídio usado foi composto por duas origens: do Paraná (Guarapuava) e do Rio Grande do Sul (Passo Fundo), de plantas de cevada naturalmente infectadas, mantido viável em plantas da cultivar Antarctica 5, em casa de vegetação. Procedeu-se à inoculação na fase de expansão da primeira folha, agitando-se vigorosamente plantas de Antarctica 5 com folhas infectadas por oídio sobre as plântulas a serem avaliadas. Estas foram mantidas em casa de vegetação, com temperatura oscilando entre 17 ºC e 23 ºC, sob luz natural, desde a semeadura até a fase de avaliação da reação ao oídio. A leitura da reação foi efetuada 10 dias após, usando-se a escala de Moseman et al. (1965) (Tabela 1).

Reação sob infecção natural - foi avaliada em genótipos de cevada semeados no município de Coxilha, RS, em parcelas compostas de 5 linhas de 5 m de comprimento. Os ensaios de VCU foram semeados em duas épocas (7/6/2010 e 2/7/2010) As plantas, durante todo o ciclo, não receberam tratamento químico para controle de doenças foliares. A avaliação visual de severidade de sintomas foi realizada em setembro de 2010, quando as plantas encontravam-se entre os estádios 8 (folha bandeira visível) e 10.5 (maturação) da escala de Feekes & Large (LARGE, 1954). Para a avaliação, foram observadas a presença, a localização e a intensidade de pústulas de oídio em colmos e em folhas. As notas para cada genótipo foram atribuídas de acordo com os critérios apresentados na Tabela 2 (COSTAMILAN, 2002). Quando presente, a cultivar BRS 195 foi considerada como testemunha suscetível.



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