Novembro, 2009
105
Passo Fundo, RS

Tabela 5. Resumo do sistema APPCC na fase de pós-colheita de trigo (1).

PRODUTO: ______________________________ SILO: ___________________________________________

Etapa PC/
PCC
Perigo Medida
Preventiva

Limite
Crítico

Monitorização

Ação
Corretiva

Registro

Verificação

Secagem

PCC1
(Q)

-Micotoxinas (DON e ZEA)


-Resíduos de combustão;

-BPA: monitorar as condições climáticas e aplicar fungicida preventivo para controle de giberela, quando necessário;

-BPAr: secagem imediata e rápida para umidade igual ou inferior a 13%;

Temperatura de secagem: 43 a 45°C na massa de grãos.

-Grãos danificados pelo calor, ardidos e mofados no lote de partida: máximo de 1%;

-Teor máximo de deoxinivalenol* 1.250 µg kg-1 e de zearalenona* 100 µg kg-1 nos grãos.

 

*Limites máximos permitidos para consumo humano na União Européia.

O quê? grãos

Como? Termômetro e aparelho para determinar a umidade;

Amostragem e avaliação do percentual de grãos ardidos/mofados e do teor de micotoxinas;

Quando? Cada lote

Quem? Responsável pela secagem e/ou qualidade



-Encaminhar rapidamente para secagem;

-Ajustar a temperatura de secagem;

-Calibrar equipamentos;

-Efetuar peneiragem mais seletiva no lote;

-Descarte do lote;

Caderno de pós-colheita – PIT.

-Análises dos registros; Supervisão da operação;

-Verificar umidade dos grãos depois da secagem;

-Programa de amostragem e análise do percentual de grãos ardidos/mofados e do teor de micotoxinas;

-Programa de calibração dos equipamentos;

Pré-limpeza e limpeza

PC

(F)

-Sujidades e metais.

-BPA: regulagem adequada da colhedora;

-BPAr: manutenção adequada de equipamentos e disponibilização de detector de metais;

-BPA: limpeza do veículo

Ausência de grãos com sujidades e metais

O quê? Grãos

Como? Observação visual e através de detector de metais

Quando? Cada lote

Quem? Responsável pelo recebimento


-Regulagem dos equipamentos;

-Controle de pragas -MIP;

-Efetuar nova peneiragem do lote;

Caderno de pós-colheita – PIT.

-Análises dos registros;

-Programa de calibração dos equipamentos;

Aplicação de inseticida preventivo

PC

(Q)

-Resíduos de agroquími-cos

-BPAr: utilizar inseticidas registrados, na dosagem recomendada e respeitar prazo de carência;

Doses recomendadas pelo receituário agronômico ou pelo fabricante do produto.

O quê? Aplicação do inseticida

Como? Ler o rótulo Análises laboratoriais

Quando? Na aplicação

Quem? Responsável pela aplicação


-Refazer ou corrigir a formulação da calda;

-Segregar lote até obter o resultado de análise de resíduos de agroquímicos;

-Calibrar o equipamento;

-Rejeitar o lote;

Caderno de pós-colheita – PIT.

-Análises dos registros;

-Programa de amostragem e análise de resíduos de agrotóxicos;

-Programa de calibração dos equipamentos;

Armazena-mento

(Expurgo)

PCC2

(F)

-Insetos-praga

-MIP: monitorar os insetos e a temperatura do lote;

-Realizar expurgo com produto e dosagem apropriada, mantendo em silo hermético por 7 dias.


O quê? Grãos

Como? Monitorar a presença de insetos vivos/mortos e dados do sistema de termometria - TºC

Quando? Cada lote

Quem? Responsável pelo armazenamento

-Garantir a hermeticidade do silo para expurgo;

-Repetir o expurgo;

Caderno de pós-colheita – PIT.

-Análises dos registros;

-Medir a concentração de fosfina no silo;

Armazena-mento

PCC3

(Q)

-Proliferação de fungos toxigênicos

-BPAr: aeração e monitoramento do sistema de termometria;

-MIP: controle de insetos e roedores;

-A granel: umidade dos grãos 13% e temperatura de 25ºC;


O quê? Grãos

Como? Dados do sistema de termometria – TºC;

Quando? Cada lote

Quem? Responsável pela qualidade

-Providenciar a aeração e/ou transilagem do lote;

-Uso de seqüestrador para micotoxinas;

-Descarte do lote;

Caderno de pós-colheita – PIT.

-Análises dos registros;


 


 

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