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Dezembro, 2008
Passo Fundo, RS

 

 

Material e métodos

O experimento foi conduzido em área experimental da Universidade Federal da Paraíba, situada no município de Areia, estado da Paraíba, (latitude 6º58’07” S, longitude 35º44’03” W, altitude 627m), em um latossolo vermelho amarelo, durante o período de julho a novembro de 2007.

Foram avaliados nove híbridos de canola de primavera (Brassica napus L.), a saber, Hyola 43, Hyola 60, Hyola 61, Hyola 401, Hyola 432, Hyola 411, Hyola 433, I4403, H4815. Os híbridos Hyola 411 e Hyola 433 foram avaliados sob a identificação H4816 e H4722, respectivamente, pois na ocasião ainda não haviam sido registrados no RNC. Empregou-se o delineamento experimental de blocos casualizados com quatro repetições.

O preparo da área constou da remoção da vegetação espontânea que estava com mais de 1 metro de altura, no período de 10 a 12/7/2008, aração e gradagem, em 13/7, e escarificação, para eliminar excesso de raízes e vegetação, em 16/7. A semeadura, na densidade de 60 sementes por metro quadrado, foi realizada em 17 de julho de 2008. A emergência ocorreu 8 dias após, em 25 de julho. As parcelas foram constituídas por quatro linhas de 5m de comprimento, espaçadas em 0,33m, totalizando 6,8m2 de área total (Fig. 2). O espaçamento entre parcelas decorrente de um sulco não semeado foi deixado para evitar eventual sombreamento ou outra interferência indesejável decorrente de diferença de porte ou precocidade entre os genótipos semeados lado a lado.

Na semeadura foram aplicados 300 kg/ha do fertilizante da fórmula 06-24-12. Em 10 de agosto de 2007 foram aplicados em cobertura 120 kg/ha de nitrogênio na forma de uréia, manualmente ao lado de cada uma das fileiras de plantas. No inicio da floração, em 3/9/2007, realizou-se adubação foliar com o Albatroz, fonte de NPK e micronutrientes visando a reduzir o abortamento de flores.

Entre julho e setembro as precipitações foram suficientes para suprir as necessidades da cultura. Entretanto, eventualmente o experimento foi regado manualmente nos períodos de ausência de chuvas, até o fim da floração, aplicando-se uma lâmina de água de 16 mm quando necessário. Regas mais freqüentes foram necessárias entre o fim do período chuvoso (Tabela 1) e a maturação das plantas.

Foram realizadas duas aplicações do inseticida Decis-25, (Monocrotophos) nas dosagens de 160 ml ha-1 e 300 ml ha-1, respectivamente, visando ao controle de vaquinha (Diabrotica speciosa) entre a emergência e o estádio de roseta, e ao controle de pulgão (Myzus persicae), no início da floração. As medidas de controle foram tomadas a tempo e não se observou estresse nas plantas.

Foram avaliados os períodos de início da floração, duração da floração, e duração da emergência até a maturação e altura de plantas. Considerou-se o início da floração quando as parcelas possuíam mais de 50% das plantas com pelo menos uma flor. Considerou-se o fim de floração quando não se observaram mais flores nas plantas. Considerou-se a data da maturação quando pelo menos 50 % das síliquas apresentavam as sementes com a coloração marrom-escura. O peso de mil grãos foi calculado com base na média de oito repetições de 100 sementes.


 

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