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Dezembro, 2005
Passo Fundo, RS

Introdução

A região Sul do Brasil, apresenta grandes diferenças edafoclimáticas para a cultura de trigo. Em conseqüência, faz-se necessário maior número de genótipos com diferentes características agronômicas, estabilidade de rendimento de grãos através dos anos e adaptados a uma ou mais regiões específicas. Além do mais, com a privatização do trigo nacional, que até 1990 era adquirido pelo Governo Federal, houve uma radical alteração na comercialização do produto. Até 1990, o padrão utilizado para a compra de trigo era tão somente o peso do hectolitro. Com a comercialização sendo regida pelas leis de mercado, outros parâmetros de qualidade passaram a ser considerados, principalmente alveografia, farinografia e atividade da a -amilase, que avaliam o trigo quanto à aptidão. Essa mudança fez com que a própria pesquisa, leia-se melhoramento genético, passasse a considerar, seriamente, o aspecto qualidade quando da introdução e/ou criação de cultivares. Sendo assim, o programa de melhoramento genético de trigo da Embrapa viu-se frente ao desafio de criar cultivares que apresentassem, ao mesmo tempo, boas características agronômicas, tais como, resistência às doenças fúngicas (oídio, ferrugens, manchas foliares e doenças de espiga), elevado potencial de rendimento com estabilidade através dos anos, ampla adaptação (todas as regiões tritícolas), associadas a uma boa qualidade de panificação (pão francês). A extensão da cultivar BRS 220 para a região 4 de Santa Catarina, constitui mais uma alternativa de cultivo para os triticultores.


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