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Novembro, 2005
Passo Fundo, RS

Maturação e colheita de canola

A colheita é uma das operações mais críticas de todo o processo de cultivo de canola, principalmente em virtude da maturação desuniforme e da deiscência natural das síliquas (Dias, 1992). As perdas podem ultrapassar 30% da produção. A maturação de canola começa a partir das ramificações inferiores e segue em direção às superiores, mas podem ocorrer na mesma planta síliquas maduras, verdes e, em casos extremos, até flores. Existem maneiras distintas de colher lavouras de canola. A ceifa e o enleiramento, (swathing, em inglês), seguida da colheita e trilha após alguns dias, é praticada na maioria das áreas de produção mundiais. Nesse caso, inicia-se o corte quando as sementes começam a mudar da cor verde para castanho-escuro ou preta (30 a 35% de umidade nos grãos), ou seja, quando a maioria dos grãos atingiu a maturação fisiológica (Thomas, 2003). A deiscência natural das síliquas e perda de grãos tende a ser reduzida quando a canola é cortada, enleirada e, por fim, trilhada. Com o emprego de colheita direta, adotada na maioria das lavouras no Brasil e no Paraguai, recomenda-se iniciar o trabalho quando as primeiras síliquas começam a apresentar debulha natural.


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