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Novembro, 2005
Passo Fundo, RS

Situação em 2005 e perspectivas da cultura de canola no Brasil e em países vizinhos

Gilberto Omar Tomm1

Introdução

A canola, mundialmente, é a terceira oleaginosa mais produzida. No Brasil, cultiva-se apenas canola de primavera, da espécie Brassica napus L. var. oleifera, que foi desenvolvida por melhoramento genético convencional de colza, grão que apresentava teores mais elevados de ácido erúcico e de glucosinolatos (Tomm, 2003ab; Tomm et al., 2003, 2004, 2005). Os grãos produzidos no Brasil têm apresentado em torno de 38% de óleo. O farelo de canola possui 34 a 38% de proteínas, constituindo um excelente suplemento protéico na formulação de rações para bovinos, suínos, ovinos e aves (Canola Council of Canada, 1999). Além disso, médicos e nutricionistas indicam o óleo de canola como alimento funcional para pessoas interessadas em dietas saudáveis, em razão da  excelente composição de ácidos graxos. Canola é um termo genérico internacional, não uma marca registrada industrial - como antes de 1986 -, cuja descrição oficial é "...um óleo que deve conter menos de 2% de ácido erúcico e o componente sólido da semente deve conter menos de 30 micromoles de glucosinolatos" (Canola Council of Canada, 1999). O óleo de canola é o mais utilizado na Europa para produção de biodiesel e constitui padrão de referência nesse mercado.


1Eng. Agrôn., Ph.D., Pesquisador da Embrapa Trigo, Caixa Postal 451, CEP 99001-970 Passo Fundo, RS. E-mail: tomm@cnpt.embrapa.br


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